Cristãos enfrentão o Comunismo Ateu. Imagem: Observadores Internacionais.
Poucos assuntos exigem um estudo mais
completo e mais sério do que o do Comunismo. Há, pelo menos, três razões que
obrigam um ministro cristão a falar sobre o assunto.
A primeira razão é a de reconhecer que
a vasta influência comunista se tem espalhado, como uma maré imensa, pela
Rússia, China, Europa Oriental e até, atualmente, pelo nosso hemisfério. Existe
no mundo quase um bilhão de pessoas que perfilham as suas doutrina e muitas
delas professam-na como uma nova religião a que inteiramente se submetem. Não
podemos ignorar tal força.
A segunda razão é a do Comunismo ser o
único adversário perigoso do Cristianismo. Religiões importantes como o
Judaísmo, Budismo, Hinduísmo ou Maometanismo são possíveis alternativas para o
Cristianismo, mas ninguém versado nos fatos do mundo moderno pode negar que o
Comunismo é o maior rival do Cristianismo.
A terceira razão é que seria desleal,
e decerto pouco científico, condenar um sistema antes de saber do que ele trata
e por que está errado.
Deixai-me agora fixar claramente a
premissa básica deste sermão: o Comunismo e o Cristianismo são fundamentalmente
incompatíveis. Um cristão autêntico nunca poderá ser um comunista autêntico,
porque as duas filosofias são antitéticas e não há dialética de lógico que
possa reconciliá-las. Porquê?
Primeiro, porque o Comunismo se baseia
numa visão materialista e humanista da história e da vida. Segundo a teoria
comunista, não é a inteligência nem o espírito que decidem do universo, mas
apenas a matéria; esta filosofia é declaradamente secularista e ateísta. Para
ela, Deus é um simples mito criado pela imaginação; a religião, um produto do
medo e da ignorância; e a Igreja, uma invenção dos governantes para controlarem
as massas. O Comunismo, tal como o Humanismo, mantém, além disto, a grande
ilusão de que o homem pode salvar-se sozinho, sem a ajuda de qualquer poder
divino, e iniciar uma nova sociedade.
Luto sozinho, e vença ou
morra,
não preciso de ninguém que
me liberte;
Não quero nenhum Cristo que
me diga
Poder um dia morrer por mim.
Ateísmo
frio, mascarado de materialismo, o Comunismo não admite Deus nem Cristo.
No centro da fé cristã está a
afirmação de que existe um Deus no Universo, base e essência de toda a
realidade. Ser de infinito amor e de poder ilimitado, Deus é o criador, o
defensor e o conservador de todos os valores. O Cristianismo, ao contrário do
materialismo ateu do Comunismo, afirma um idealismo teísta. A realidade não
pode explicar-se por matéria em movimento ou tensão de forças econômicas
opostas. O Cristianismo afirma que existe um Coração no coração da realidade,
um Pai extremoso que trabalha através da História para a salvação dos seus
filhos. O homem não pode salvar-se a si próprio porque não é ele a medida de
todas as coisas e a humanidade não é Deus. Preso pelas cadeias do seu próprio
pecado e das suas próprias limitações, o homem necessita dum Salvador.
Em segundo lugar, o Comunismo assenta
num relativismo ético e não aceita absolutos morais estabelecidos. O bem ou o
mal são relativos aos métodos mais eficientes para o desenvolvimento da luta de
classes. O Comunismo emprega a terrível filosofia de que os fins justificam os
meios. Apregoa pateticamente a teoria duma sociedade sem classes, mas,
infelizmente, os métodos que emprega para realizar esse nobre intento são quase
sempre ignóbeis. A mentira, a violência, o assassinato e a tortura são
considerados meios justificáveis para realizar esse objetivo milenário. Será
isto uma acusação falsa? Escutai as
palavras de Lenine, o verdadeiro estrategista da teoria comunista: “Devemos estar prontos à empregar o ardil, a fraude, a
ilegalidade e a verdade encoberta ou incompleta”. A História moderna tem passado por muitas noites de
agonia e por muitos dias de terror por causa desta opinião ter sido tomada a
sério por muitos dos seus discípulos.
A contrastar com o relativismo ético do Comunismo, o Cristianismo
estabelece um sistema de valores morais absolutos e afirma que Deus colocou
dentro da própria estrutura deste universo certos princípios morais, fixos e
imutáveis. O
imperativo do amor é a norma de todos os atos do homem e o autêntico
cristianismo recusa-se também a seguir a filosofia dos fins que justificam os
meios. Os meios, quando destrutivos, nunca podem construir seja o que for,
porque os meios são a representação do ideal na realização e na confirmação do
objetivo pretendido. Os meios imorais não podem conseguir os fins morais,
porque os fins já pré-existem nos meios.
Em terceiro lugar, o Comunismo atribui
o máximo valor ao Estado; o homem é feito para o Estado, em vez do Estado para
o homem. Poderão objetar que o Estado, na teoria comunista é uma “realidade
intermediária” que “desaparece” quando emergir a sociedade sem classes. Em
teoria, isto é verdade; mas também é verdade que, enquanto o Estado se mantém,
é ele a finalidade. O homem é o meio para esse fim e não possui quaisquer
direitos inalienáveis; os únicos que possui derivam ou são-lhe conferidos pelo
Estado. A nascente das liberdades secou sob um tal regime.
Restringe-se no homem a liberdade da imprensa e da associação, a liberdade de
voto e a liberdade de ouvir ou de ler. Arte, religião, educação, música ou
ciência, tudo depende do Estado, e o homem é apenas o servo dedicado do Estado
onipotente.
Tudo
isto não só é contrário à doutrina de Deus, como também à valorização cristã do
homem. O Cristianismo
insiste que o homem é um fim porque é filho de Deus, criado à sua imagem e
semelhança. O homem é mais do que um animal reprodutor dirigido pelas forças
econômicas; é um ser com alma, coroado de glória e de honra, dotado de
liberdade. A maior deficiência do Comunismo está em tirar ao homem
exatamente a qualidade que faz dele um homem. Diz Paul Tillich que o homem é
homem porque é livre; e essa liberdade traduz-se na capacidade que tem de
deliberar, decidir e reagir. No Comunismo, a alma do indivíduo está amarrada pelas cadeias
do conformismo, e o espírito pelas algemas da obediência ao partido.
Despojam-no da consciência e da razão. O mal do Comunismo está em
não ter uma teologia nem uma Cristologia; revela assim uma antropologia muito
confusa, tanto acerca de Deus, como acerca do homem. Apesar dos discursos
brilhantes sobre o bem-estar das massas, os métodos do Comunismo e a sua
filosofia despem o homem da sua dignidade e do seu valor, reduzindo-o à
despersonalização duma simples roda na engrenagem do Estado.
Há, contudo, no espírito e na ameaça
do Comunismo alguma coisa que nos diz respeito. O falecido Arcebispo de
Cantuária, William Temple, considerava o Comunismo como uma heresia cristã.
Queria significar com isso que algumas das verdades de que o Comunismo se
apossou são parte integrante da doutrina cristã, embora misturadas com teorias
e práticas que nenhum cristão pode aceitar.
A teoria do Comunismo, mas não decerto,
a prática incita-nos a preocuparmo-nos mais com a justiça social. Com todas as
suas falsas assunções e com todos os seus métodos cruéis, o Comunismo surgiu
como um produto contra as injustiças e indignidades infligi das sobre os
desprivilegiados. O Manifesto Comunista foi escrito por homens apaixonados pela
justiça social. Karl Marx, filho de judeus que, por sua vez, descendiam duma
família de rabinos, e eram, portanto versados, como é natural, nas Escrituras
Hebraicas nunca conseguiu esquecer as palavras de Amós:
“Mas que jorre a equidade
como uma fonte e a justiça como uma torrente que não seca” (Amós 5:24).
Os
pais de Marx adotaram o Cristianismo quando ele tinha apenas seis anos,
acrescentando assim o Novo ao Antigo Testamento. Embora o seu ateísmo e
anticlericalismo finais, Marx nunca esqueceu completamente o interesse de Jesus
por “esses mais pequeninos”. Nas suas obras advoga a causa dos pobres, dos
explorados e dos deserdados.
O Comunismo, na teoria, insiste numa
sociedade sem classes. Embora o mundo saiba através de tristes experiências que
o Comunismo
criou classes novas e um novo Código de injustiça, na sua formulação
teórica prevê uma sociedade mundial que transcenda as futilidades da raça ou da
cor, da classe ou da casta. Teoricamente, para pertencer ao partido comunista
não é exigida a cor de pele dum homem nem o tipo do sangue que lhe corre nas
veias.
Os Cristãos são obrigados a reconhecer
todo ou qualquer interesse apaixonado pela justiça social. Esse interesse é
fundamental na doutrina cristã da Paternidade de Deus e da fraternidade dos
homens. Os Evangelhos abundam em manifestações de interesse pela situação dos
pobres. Ouçamos as palavras do Magnificat: “Derrubou os poderosos do seu trono
e exaltou os humildes; saciou de bens os famintos e despediu os ricos de mão
vazia” (Lucas 1:52-53). Nunca nenhum doutrinador comunista expressou uma tal
paixão pelos pobres e pelos oprimidos, como a que encontramos no Manifesto de
Jesus quando afirma: “O Espírito do Senhor está sobre Mim pelo que Me ungiu; e
enviou-Me para anunciar a boa-nova aos pobres, para sarar os contritos de
coração, para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da
vista; para pôr em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do
Senhor” (Lucas 4:18-19).
Os cristãos também são intimados a
reconhecer esse ideal de unidade, num mundo onde sejam abolidas todas as
barreiras da casta ou de cor. O Cristianismo repudia o racismo. O amplo
universalismo centrado no evangelho torna moralmente injustificável a injustiça
racial tanto na teoria como na prática. O preconceito rácico é a negação
flagrante da nossa unidade em Cristo, porque em Cristo não há judeu ou gentio,
cativo ou livre, preto ou branco.
Apesar da nobreza das afirmações
cristãs, nem sempre a Igreja tem demonstrado um grande interesse pela justiça
social, contentando-se muitas vezes com pronunciar sentenças piedosas ou
trivialidades beatas. Tão preocupada tem estado com a felicidade futura “do
além”, que se tem, por vezes, esquecido dos males presentes “cá da terra”. Mas
a Igreja é também desafiada a mostrar toda a importância do Evangelho de Cristo
dentro da situação social. É tempo já de perceber que existem dois rumos no
Evangelho Cristão. Um, onde se procura transformar a alma dos homens e promover
assim a sua união com Deus; outro, em que se tenta modificar as suas condições
de vida a fim de que as suas almas tenham possibilidades de salvação. Toda a
religião que manifeste preocupação pelas almas sem se preocupar com as
condições econômicas e sociais que as destroem ou atabafam, é apenas, como
dizem os marxistas, urna espécie de “ópio do povo”.
Também a honestidade nos obriga a
admitir que nem sempre a Igreja foi fiel à sua missão na questão da justiça
racial; nesse campo, falhou miseravelmente perante Cristo. E não só pelo fato
de ter mantido um espantoso silêncio e urna indiferença desastrosa em relação
ao problema rácico corno, além disso, por ter tanta vez participado ativamente
na organização e na manutenção de exemplos desse sistema rácico ou de casta. Se
a Igreja Cristã se tivesse realmente oposto, nunca o colonialismo teria durado
tanto. A Igreja Holandesa da Reforma Protestante é ainda hoje urna das
principais defensoras do vicioso sistema do apartheid na África do Sul. Nunca a
escravatura se poderia ter mantido quase duzentos e cinqüenta anos na América,
se a Igreja a não sancionasse; nem a segregação e a discriminação poderiam ter
existido se a Igreja cristã não se tivesse calado ou até mesmo apoiado
verbalmente. Temos de admitir também o vergonhoso fato da Igreja ser a maior
instituição segregada da sociedade americana, e de o momento de maior
segregação durante a semana ser, como o Professor Liston Pope apontou, o das
onze horas da manhã de domingo. Quantas vezes a Igreja não tem sido mais um eco
do que uma voz; ou a luz que está por detrás do Supremo Tribunal ou doutras
quaisquer instituições seculares, em vez de ser a que guia e encaminha os
homens, de forma progressiva e decisiva, para um mais alto nível de
compreensão.
Deus julga a sua Igreja. Na alma dela
existe um cisma que tem de acabar. Quando os futuros historiadores disserem
que, em pleno século vinte, a Igreja era um dos maiores baluartes da supremacia
racial considerar-se-á isto, decerto, como um dos maiores dramas da história
cristã.
Perante o desafio comunista, devemos
examinar honestamente a fraqueza do capitalismo tradicional forçoso admitir
sinceramente que o capitalismo cria, na maioria dos casos, um abismo entre a
riqueza supérflua e a miséria abjeta assim como as condições que permitem ir
tirar a muitos o que lhes é indispensável para dar a alguns o luxo de que
usufruem, e que cultiva a mesquinhez dos homens, tornando-os frios e
inconscientes, a ponto de ficarem, como o homem rico diante de Lázaro,
indiferentes perante a humanidade sofredora e necessitada. Apesar das reformas
sociais permitidas pelo capitalismo americano a fim de se reduzirem tais
tendências, ainda falta realizar muita coisa. Deus quer que todos os seus filhos
gozem de condições básicas para uma vida sã e significativa. É, com certeza,
pouco cristão e pouco ético, refastelarmo-nos em camas fofas e luxuosas,
enquanto outros se afundam na mais negra miséria.
O lucro, quando é a base única dum
sistema econômico, estimula a competição brutal e a ambição egoísta, e instiga
os homens a procurar viver bem, de preferência a realizarem uma vida. De tal
maneira lhes desenvolve o seu "eu" que deixam de se interessar pelos
outros. Não haverá em nós uma grande propensão para avaliarmos o êxito pelo
índice dos vencimentos ou pela potência do motor dos carros, em vez de o
avaliarmos pela qualidade do nosso serviço ou da nossa solidariedade em relação
aos outros? O Capitalismo pode levar a um materialismo prático tão prejudicial
como o materialismo teórico dos comunistas.
Admitamos honestamente que, nem o capitalismo tradicional, nem o
marxismo contêm a verdade; ambos representam apenas uma verdade parcial. Historicamente, o capitalismo falhou
no discernimento da verdade no empreendimento coletivo, assim como ao Marxismo
faltou o discernimento da verdade no empreendimento individual. O Capitalismo
do século dezenove não soube perceber que a vida é social, e o marxismo não
soube ver, nem ainda o sabe que a vida é individual e social. O Reino de Deus
não é a tese do empreendimento individual nem a antítese do empreendimento
coletivo; é a síntese que reconcilia a verdade de ambos.
Somos ainda desafiados a dedicar as
nossas vidas à causa de Cristo, pelo menos, tanto como os comunistas dedicam as
deles ao Comunismo. Nós, que não podemos aceitar o credo dos comunistas, temos
de reconhecer neles o zelo e a dedicação a uma causa que consideram capaz de
criar um mundo melhor. Possuem determinação e propósito, e trabalham apaixonada
e assiduamente na conquista de adeptos para a sua causa. Quantos Cristãos
estarão empenhados em conseguir novos adeptos para Cristo? Nem o zelo por
Cristo nem o interesse pelo seu Reino são muito correntes. Para muitos
cristãos, o Cristianismo é uma atividade dominical que à segunda-feira deixa de
interessar, e a Igreja pouco mais do que um local de reuniões sociais, com um
certo tom religioso. Jesus representa para nós um símbolo antigo ao qual nos
dignamos chamar Cristo, e nas nossas vidas inconsistentes não o manifestamos
nem o reconhecemos. Se ao menos a chama dos corações de todos os cristãos
ardesse com a mesma intensidade daquela que arde nos corações comunistas! Não
será pelo nosso zelo cristão que o Comunismo ainda se mantém tão vivo no mundo?
Entreguemo-nos de novo à causa de
Cristo e procuremos readquirir o espírito da Igreja primitiva. Por toda a parte
por onde andaram, os cristãos eram as testemunhas triunfantes de Cristo; ou nas
ruas das aldeias, ou nas cadeias das cidades, proclamavam sempre aberta- mente
a boa-nova do Evangelho. E a recompensa que geralmente recebiam por esse
audacioso testemunho era a cruciante agonia num covil de feras ou o sofrimento
pungente do martírio. Mas, mesmo assim, consideravam a sua causa tão grande, e
tão divina a transformação operada pelo Salvador, que o sacrifício lhes parecia
pequeno. Quando chegavam a uma cidade, a estrutura do poder ficava abalada; o
Novo Evangelho que anunciavam trazia um novo calor primaveril a homens cuja
vida até então se endurecera ao longo inverno do tradicionalismo. Incitavam os
homens a revoltar-se contra os antigos regimes de injustiça e contra as velhas
estruturas da imoralidade. Quando as autoridades se opunham, esse povo
extraordinário, embriagado pelo vinho da graça de Deus, prosseguia na
proclamação do Evangelho até convencer a própria gente da casa de César, até
que os carcereiros atirassem fora as chaves, até que os reis vacilassem nos
seus tronos. T. R. Glover escreveu que os primeiros cristãos “ultrapassaram no
pensamento, na vida e na morte” (The Jesus of Hystory, 1917), qualquer
outra pessoa.
Onde existe atualmente um tal fervor?
Onde haverá hoje essa entrega audaz e revolucionária à causa de Cristo? Estará
oculta atrás de cortinas de fumo ou dos altares? Estará enterrada no túmulo a
que chamamos respeitabilidade? Estará inextricavelmente ligada a um inaudito
statu quo, ou prisioneira nas celas rígidas dos hábitos e das regras? Temos de despertar
de novo essa devoção; temos de entronizar Cristo outra vez nas nossas vidas.
Esta será a nossa melhor defesa contra o Comunismo. A guerra não é solução; nunca o
Comunismo será destruí do por bombas atômicas ou armas nucleares. Não nos
aliemos aos que reclamam a guerra e procuram, com desenfreada paixão, forçar os
Estados Unidos a abandonarem as Nações Unidas. Vivemos numa época em que os
cristãos têm de demonstrar uma sensatez prudente e um raciocínio calmo. Não
devemos apelidar de comunista ou de pacifista todo aquele que reconhece não
serem o histerismo e o ódio a resolução para os problemas dos nossos dias. Não
nos empenhemos num anticomunismo negativo, e procuremos antes afirmar uma
confiança positiva na democracia, compreendendo que a nossa maior defesa contra
o Comunismo será a de tomar uma ofensiva entusiástica a favor da justiça e do
direito. Depois de bem expressa a condenação da filosofia comunista, devemos
empreender ainda uma ação positiva, tentando remover as condições da pobreza,
da insegurança, da injustiça e da descriminação racial, que são o terreno
propício para o crescimento e desenvolvimento da semente do Comunismo; esta só
medra quando as portas das oportunidades se fecham, ou as aspirações humanas
são abafadas. Como os primeiros cristãos, temos de caminhar, num mundo muita
vez hostil, armados com o revolucionário evangelho de Jesus Cristo. Com ele,
podemos desafiar audaciosamente o statu quo e as práticas injustas, abreviando
o tempo em que:
“todo o vale seja entulhado
toda a montanha e colina
sejam abaixadas
os cimos sejam aplainados
e as escarpas sejam
niveladas
e então a glória de Deus
manifestar-se-á”.
Isaías 40:4-5
A
dificuldade da nossa resposta ao incitamento e a nossa sublime oportunidade
será a de criarmos um autêntico mundo cristão que testemunhe o espírito de
Cristo. Se aceitarmos
o desafio com dedicação e valor, os sinos da História destruíram o Comunismo e
poderemos construir um mundo livre para a democracia e seguro para o povo de
Cristo.
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